É o processo de remoção das camadas mais superficiais da pele, e pode ser feito utilizando produto químico, físico ou laser. Ocorre destruição controlada de parte ou de toda epiderme, com ou sem a derme, levando a esfoliação e remoção de lesões superficiais, seguida pela formação de um novo tecido dérmico e epidérmico. A pele se reestrutura e se renova, além de haver estimulação da produção de colágeno, substância que dá firmeza à pele.

Os peelings são indicados para tratamentos de rejuvenescimento, manchas na pele, cicatrizes de acneflacidez, entre outros problemas de pele. Mas o resultado varia conforme a profundidade do peeling feito.

Tipos de Peeling

Existem duas formas de classificar os peelings. A primeira é através de sua profundidade e o segundo através do tipo de material usado para agredir a pele. 

Profundidade do peeling:

  • Peeling superficial:  É retirada a camada mais superficial da pele com discreta ou nenhuma descamação visível, atuando apenas na camada córnea e estimulando a formação do colágeno na pele. Dessa forma, ele vai melhorar o aspecto e hidratação da pele, clarear levemente o tom, com a frequência e indicação corretas, pode auxiliar na melhora das rugas muito superficiais, melhorar aspecto das espinhas, acelerar a resposta da pele ao tratamento com os cremes, melhorar manchas com mais rapidez, etc. 
  • Peeling médio: destrói e esfolia a epiderme quase que totalmente, além da camada chamada córnea, e tem como indicação a atenuação das rugas finas e médias e alguns tipos de manchas da pele mais superficiais e tem a capacidade de renovar a camada externa da pele, estimulando também a formação do colágeno. Tenta-se com esta técnica em teoria um rejuvenescimento de um a cinco anos da pele, mas o resultado vai depender do preparo prévio da pele e da indicação.
  • Peeling profundo: Um dos recursos mais famosos é o peeling de fenol. Ele é muito complexo na preparação da pele pré-procedimento e o próprio procedimento que requer muitas vezes sedação, já que é feita uma ferida até uma parte da derme. Há um risco muito maior de infecção, complicações e dependendo da técnica, até mesmo a retirada do curativo exige alta experiência. Calcula-se com este método, dependendo do preparo prévio da pele, um rejuvenescimento de cinco a 15 anos. 

Tipos de processo usado no peeling: 

  • Peeling físico: É um procedimento esfoliativo realizado por meio de um lixamento manual (cremes com ativos esfoliativos) ou de equipamentos dermoabrasores (técnica de esfoliação não cirúrgica e não invasiva) para promover a renovação das camadas da pele. 
  • Peeling com laser: É feito com aparelhos, no caso lasers que aquecem a pele de dentro para fora e estimulam a troca de células sem descamar ou irritar a pele.
  • Peeling químico: É o peeling feito com o uso de ácidos para agredir a pele e descama-la, como o ácido hialurônico, ácido glicólico, ácido retinóico, entre outros. Os agentes mais utilizados para a realização dos peelingsquímicos são:

- Fenol: Só é indicado para envelhecimento da face, quando existem muitas rugas e a pele é muito clara; o resultado é excelente e duradouro; causa uma verdadeira “queimadura” da pele;

- Ácido glicólico: Utilizado para peeling superficial ou médio, principalmente para o tratamento de rugas finas, manchas e acne; Indicado para Fotoenvelhecimento, rejuvenescimento cutâneo, ceratoses actínicas, rugas finas, melasma, acne.

- Ácido hialurônico: Colabora no controle da hidratação da derme e no tônus da pele, além da prevenção da integridade das fibras de colágeno. Diminui gradativamente a profundidade das rugas. Exerce efeito tensor, alto poder de hidratação cutânea e renovação celular.

- Ácido retinóico: Promove a descamação progressiva da derme (chegando a atingir a epiderme em concentrações maiores) e consequente estímulo da produção de colágeno (substância que é responsável pela firmeza da pele), reorganizando as fibras elásticas danificadas pela exposição solar e melhorando a irrigação e hidratação da derme.